Estou pronta!

birthday-cake-recipesHoje é um dia especial para mim: completo um ano como colunista da KBR. E eu que achava que não daria conta do recado de ser colunista semanal…

Amei demais quando minha editora me convidou. Topei, de imediato, ser colunista quinzenal. Nunca havia participado de um projeto semelhante e hesitei em ser colunista semanal, pois se tem uma coisa que me deixa mal é falhar com alguém que confiou em mim. Mas com dois textos, e uma insistenciazinha da minha querida editora, cedi, meio apavorada, meio excitada com a nova experiência.

Hoje, depois de cinquenta e duas semanas ininterruptas, posso afirmar categoricamente: adoro escrever minhas crônicas de sexta — sexta-feira ou sexta categoria, não são nem de quinta, fica a cargo do leitor a classificação, mesmo porque é impossível escrever cinquenta crônicas, todas boas. Ainda que me esforce muito, as variáveis de cada semana influenciam enormemente no tema, no tom e até no estilo do texto.

O mais legal de tudo é o exercício em si: pensar num assunto, refletir a respeito, ler mais sobre ele e colocar em palavras um pouco das tais reflexões. Toda sexta-feira, a expectativa: o que será que a editora vai achar? Será que presta para figurar no Singles K vendido na Amazon? Não quero parecer puxa-saco, mas o fato é que minha editora sempre tem algo de muito positivo e criativo a dizer de meus textos, na apresentação que ela faz ao anunciá-los; e isso faz parte da expectativa das sextas-feiras.

Durante esse ano, ganhei algumas “frases do dia” que ela seleciona diariamente e duas capas do Singles K. Nada mal para uma iniciante. Além de deixar a mineirinha aqui feliz, é superanimador, e me incentiva a buscar melhorar sempre mais.

A segunda coisa mais legal é o incentivo dos familiares, parentes, amigos e colegas colunistas da KBR. É muito legal receber comentários sobre o que escrevi, seja no site da KBR, no meu site, no Facebook ou ao vivo, numa conversa despretensiosa. Houve textos em que fiz uma reflexão tão curta sobre o assunto e escrevi na maior correria, na quinta à noite, para edição e publicação na sexta-feira, mas que tiveram uma receptividade tão boa que não consigo entender por quê. Mas achei bom, lógico, nem preciso entender!

Alguns acham incrível a facilidade com que escrevo, e aí sou obrigada a dizer que não é nada fácil, ao contrário, é bem difícil, ainda mais para alguém estressada e perfeccionista como eu. Houve algumas vezes em que eu realmente não tinha nada de interessante a dizer, outras em que uma frase lida na internet já me provocava a anotar rapidamente algumas ideias, antes que elas me escapassem. Isso mesmo, meus caros, inspiração: esse tem sido o maior desafio — nem sempre ela se apresenta clara e explicitamente, e algumas vezes tenho dificuldade em expressar as ideias adequadamente.

Como podem ver, meu ofício não é linear, ao contrário, a única rotina é minha disciplina mesmo. Ou a falta dela (parece ser o mais adequado a se afirmar neste caso).

Houve ainda aquela amiga que admiro, que é uma escritora supertalentosa e comentou um dia que adora os títulos de minhas crônicas. Massagem gostosa no ego, ainda mais que o batismo de um texto, muitas vezes, resulta de uma inglória luta interna. Não pode ser muito óbvio, mas tem que passar alguma mensagem; não pode ser clichê e tem que ser atraente, chamar a atenção do leitor. Em algumas crônicas, mais difícil do que discorrer sobre um assunto foi nomeá-las. Outro ótimo exercício.

Nesse ano que passou, fiz aquela viagem para Santiago de Compostela; escrevi umas três crônicas e enviei antecipadamente para a editora. Só nessas situações mesmo é que ela vai ver meus textos com alguma antecedência, coitada, porque só mando em cima da hora, quinta à noite, às vezes até de madrugada. E quando viajei a trabalho no final do ano passado, mandei na sexta-feira de manhã, em cima da hora. Sou ré confessa: infelizmente, não tenho tempo para fazer tudo o que gostaria, então às vezes alguma coisa tem que ser sacrificada, como a academia, por exemplo. Paciência, a crônica de sexta vai estar lá, nem que seja aos tropeços.

Hoje, nesta comemoração de um ano como colunista da KBR, dois pontos merecem destaque, e são os verdadeiros motivos dessa minha festinha.

O primeiro é eu ter conseguido completar esse ano sem faltar com meu compromisso uma semana sequer, já que minha perspectiva inicial não era tão otimista. Obrigada, editora, pela confiança!

O segundo, e mais importante, por isso deixei por último, é meu sincero agradecimento aos leitores das crônicas de sexta. É uma delícia saber que tem gente que lê, concorda, discorda, opina, comenta ou fala comigo sobre elas, compartilha, visita meu site às sextas-feiras. Sem vocês, caríssimos leitores, eu não me sentiria tão motivada a continuar e melhorar. Muito obrigada mesmo!

Que venha mais um ano das crônicas de sexta, oba, já estou pronta!

E um bom fim de semana procês!

2 Responses

  1. Cristiane disse:

    Pois é amiga, há um ano leio suas crônicas ininterruptamente às sextas!!!! E adoro! Que venham muitas e muitas sextas. Beijo grande procê (a parte da crônica que mais gosto é quando você mostra sua verdadeira identidade com o mineirês).

    • Vania Gomes disse:

      Cris!!
      Muito obrigada por sua presença sempre amiga!
      Você é dessas que me põe pra frente e me faz querer me aperfeiçoar mais!
      Brigada por tudo, amiga!
      Beijos.