Despedida

Despedida

Demoraste, mas foste, finalmente
E me inspiras um soneto agressivo
Já acabou meu tempo de penitente
Não mais estou sujeita ao teu crivo

Provocaste um estrago permanente
Com o teu potencial destrutivo
És traiçoeiro feito uma serpente
Tão vil que sequer tenho um adjetivo

Deixaste aqui profunda cicatriz
Mas o futuro escrevemos sem ti
E seguiremos sem olhar pra trás

Já tu serás para sempre infeliz
És morto vivo, mais um zumbi
Que se entrega e se vende a satanás

1 Response

  1. caetano disse:

    forte. triste. emocional.