O que sei
De verdade nada entendo
O que presencio se contradiz
Talvez sejam todos eles vis
E de algum jeito eu me defendo
Do amor eu nada sei
Mas identifico a cicatriz
Às vezes ferimentos tão sutis
Que eu sequer desconfiei
Dessa vida sei quase nada
Não há ensaios, não tem bis
E eu estou aqui por um triz
Em cartaz por uma temporada
Só sei que preciso pouco pra ser feliz:
Uma casa, um jardim e um chafariz
A família reunida e amigos gentis
Bons livros e o amor, minha força motriz
Tocante. Lindo.
Brigada, amor!
Boa noite Vânia, seus versos nos evidenciam a nossa fragilidade humana, onde somos sujeitos as obscuridades da vida sem aviso prévio algum, contando apenas com a nossa sorte, e muito mais com a nossa ousadia, parabéns pelo redundante poema, um abraço, MJ.
Obrigada por sua presença sempre amiga, querido poeta Miguel Jacó.