Sabiá
Não ouviste um pio triste e perdido?
Não sentiste um medo de fenecer?
Era a sabiá, que entrou sem saber
E teve medo do desconhecido
Não sentiste um medo de fenecer?
Era a sabiá, que entrou sem saber
E teve medo do desconhecido
Silêncio… Teria ela morrido?
Ou saiu para a vida florescer?
Devia estar cansada de sofrer
Na prisão, a vida perde o sentido
Mas ela voltou e aqui fez seu ninho
Protege a cria da chuva, do sol
E do gavião, o predador vizinho
Quero me remir, como a sabiá
Desta sina triste de rouxinol
E em nosso ninho de novo pousar
LIndo!
Já estava com saudades da sua poesia…
Brigada, querido!
Boa noite Vânia, seus versos enredam a vidas circundada por circunstâncias adversas pelas quais sobrevivem apenas quem implementa um dinamismo capaz de romper as intemperes naturais desta natureza complexa, e competitiva, parabéns pelo redundante poema, e primorosa ilustração, MJ.
Obrigada, querido poeta!
É exatamente isso: as circunstâncias podem parecer adversas, mas um pouco de criatividade pode nos trazer segurança.
Grande abraço.