Ao amigo ausente
Hoje, amigo, é teu aniversário
Eu só queria abraçar-te – quem me dera!
Mas em plena alegria da primavera
Tenho apenas meu coração solitário
Foste e deixaste vazio o calendário
A lembrança da data apenas tolera
Vou vivendo cada dia nessa espera
Só para reencontrar-te em novo cenário
Tua lembrança em mim é tatuagem
Para sempre marcada, irremovível
Já a tua ausência me é incompreensível
Fiz estes versos em tua homenagem
Mas não vou desejar-te felicidade
Pois dela desfrutas pela eternidade
Em 30 de setembro de 2015, com uma enorme saudade do querido amigo Pe. Cloves.