New York, New York

I – EXPLORANDO OS ARREDORES

Após desembarque no aeroporto JFK, logo de início uma aventura: evitamos os táxis e nos dirigimos à Manhattan de airtrain e depois, trem. A estação de destino, Penn Station, era pertíssimo do hotel: fomos a pé, obviamente.

download (4)Acomodamo-nos e saímos para bater perna. Não viajamos a noite inteira para perder um dia dormindo, afinal. Mas antes… Almoço! Comemos em um restaurante peruano chamado Pio Pio, na 34th Street. Por pouco mais de US$ 10,00 por pessoa comemos meio galeto, arroz com feijão (grãos gigantes! – bem diferente dos nossos feijões) e salada com avocado e direito ao temperado molho da casa. 

Do restaurante, seguimos para o Empire State Building. Entrada a US$ 22,00 por pessoa, vimos New York do alto, por todos os ângulos. AMEI, mas ainda prefiro os ângulos do Rio de Janeiro tirados a partir do Cristo Redentor. NY é linda, mas é uma selva de concreto com um parque grande no meio. A paisagem carioca tem pouco concreto e mais verde!

De lá, caminhamos no Briant Park. Na entrada da 6th Avenue, uma estátua imensa de ninguém mais, ninguém menos que José Bonifácio de Andrada e Silva! Yes! O patriarca da independência do Brasil. Um presente dos Estados Unidos do Brasil para os Estados Unidos da América, em 1953.

Seguimos para a New York Public Library. Havia uma exposição celebrativa dos 100 anos da biblioteca. AMAZING! Vimos exemplares raríssimos: a Bíblia de Gutemberg (1453), um exemplar de Shakespeare (1658), obras nazistas, manuscritos de Virgínia Woolf, Ernest Hemingway e outros, obras do oriente, blocos de escrita cuneiforme, enfim, um incremento cultural e tanto! Depois, visitamos o prédio e a sala principal de leitura. Arquitetura belíssima, pinturas e obras de arte magníficas! Fiquei encantada!

Continuamos nossa caminhada e fomos à Catedral de St. Patrick, a maior Igreja Católica dos Estados Unidos, estilo gótico. Arquitetura deslumbrante, cheia de vitrais. Paramos e fizemos uma oração. Eu precisava muito agradecer por estas férias, que estavam só começando…

Da Catedral, seguimos para o Rockfeller Center, onde tinha uma movimentada pista de patinação no gelo. Tomamos um café ao lado e apreciamos um mosaico que continha uma lista das artes e ciências, incluindo “Poetry” e “Biology”, na entrada do Radio City Music Hall.

Ufa! Pegamos o metrô e voltamos ao hotel, que fica na 32th St., na Korea Way e decidimos tomar uma sopa num dos restaurantes coreanos, já que estávamos exaustos. Big mistake: a sopa era horrível. Por sorte, veio acompanhada de um arroz insosso e um ovo frito. Pelo menos não dormi com fome…

II – COMO NOS FILMES

Depois de dormir bastante, tomamos o café da manhã numa confeitaria chamada Paris Baguete. E aí está o conceito de globalização: um casal de brasileiros tomando seu breakfast numa confeitaria chamada Paris Baguete, pertencente a coreanos, no coração de New York!

Depois de nosso café da manhã (por incrível que pareça o croissant deles é ótimo!), fomos para a Broadway. Estivemos no Times Square Information Center e nossa intenção era comprar ingressos para o show “The Phantom of the Opera”. Não conseguimos comprar, mas fomos informados  de uma promoção: naquela semana, com apresentação de um folheto, o espetáculo ficava por dois ingressos pelo preço de um. Aproveitamos e fizemos umas comprinhas na souvenir shop, incluindo um binóculo e um CD com uma coletânea de músicas da Broadway. Daí fomos ao teatro Majestic e compramos nossos ingressos! Mas atenção: se não mostrar o folheto, nada de desconto! Demos uma volta pela Times Square e seguimos na 46th St., um trecho conhecido como Little Brazil. Detalhe: NENHUMA loja ou restaurante, nada que remetesse ao Brasil. Pegamos a 6th Ave., passamos na estátua do José Bonifácio para fotos (no dia anterior tinha um mendigo ao lado dela) e pegamos o metrô em direção ao Central Park.

Descemos na 59th St. e adentramos o parque pelo lado sul: LINDO, com aquela paisagem bucólica de gramado verdinho, com árvores sem folhas, amplo e cheio de gente! Caminhamos até o Visitor’s Center, pegamos um mapinha e seguimos para o Pain Quotidiane, onde almoçamos: chili, sanduíche e suco. Seguimos caminhando pelo parque e encontramos lugares surpreendentes! É um parque cheio de lagos e há muitas pontes, todas fofas. Fiz uma foto, que parece cartão postal e uma outra que chamo de “Like a Woody Allen Movie”. Saímos na 72th St., visitamos o Edifício Dakota Center e tiramos uma foto com a homenagem ao John Lennon próximo ao Strawberry Garden – “Imagine”. Mas a verdade é que caminhamos muito! Entramos na 59th e saímos na 110th St., no extremo norte. Ufa!

Já que estávamos por ali, fomos visitar a St. John the Divine Cathedral, uma Igreja episcopal / ecumênica. Na chegada, impressiona uma instigante escultura do Arcanjo São Miguel matando o demônio. A catedral é linda, tem belos vitrais, mas uma cena macabra estava no meio da Igreja: vários postes com crânios de um animal chifrudo espetados nas pontas, provável culto por nós desconhecido que foi acolhido naquele templo. Cruz credo!

Seguimos caminhando pela Amsterdã Avenue até a Columbia University. Que agradável surpresa! Um campus lindo, uma biblioteca imensa – coloca qualquer universidade brasileira no chinelo. Bem na porta da universidade, uma estação do metrô. Voltamos para o hotel, deixamos a mochila e fomos para Macy’s, que é pertíssimo! É maior Macy’s do mundo: nove andares de loja. Turistas ganham um cartão que dá 10% de desconto e tem validade de um mês. Comprei uma meia-calça de lã e uma bolsinha Calvin Klein (apenas US$ 58,00). Jantamos por lá mesmo.

Exaustos, voltamos ao hotel para descansar. Aproveitamos e planejamos o restante da semana. De acordo com a previsão do tempo, sexta-feira vai chover  – é o dia que vamos ao Museu de História Natural. À noite, Broadway – sexta-feira será a Great Day!

III – UM POUCO DE HISTÓRIA 

O dia amanheceu bem nublado, mas seguimos nossos planos: café da manhã na Paris Baguete e metrô para o Ferryboat para Staten Island. O ferryboat é grátis e passa em frente à Estátua da Liberdade, mas meio longe… Fiquei um pouco decepcionada, mas até que foi legal a experiência local. Já combinamos que da próxima vez vamos fazer o passeio à Lady Liberty e a Ellis Island, que hoje abriga um museu da imigração.

Passeamos por Lower Manhattan, e da Staten Ferry Station, seguimos para o Castle Clinton, em Battery Park. No caminho, encontramos uma Igreja Católica dedicada à Santa Elisabeth Ann Bayley Seton, a primeira santa nascida naquele país. Igrejinha antiga e linda; como estava fechada, não pudemos entrar. Atravessamos o Battery Park e a escultura “The Sphere” que ficava entre a Torres Gêmeas (ou o que sobrou dela – espantosamente quase tudo!) foi colocada lá. De símbolo da paz mundial (até o 11 de setembro), passou a ser símbolo de esperança, justamente por não ter sido completamente destruída.

O Castle Clinton é uma agradável surpresa. Originalmente uma fortaleza, foi centro de triagem de imigrantes, um glamoroso teatro para óperas, aquário, quase foi demolido e hoje abriga a bilheteria para excursões de barco à Estátua da Liberdade e Ellis Island. No pequeno museu do Castle, um conjunto de dioramas, muito interessantes, mostra a evolução do lugar.

Do Castle Clinton, seguimos para o National Museum of the American Indian. AMAZING! Há exposições sobre a cultura indígena Americana, incluindo bonecos, artes, carregadores de bebês… Havia até artes dos índios brasileiros – facilmente reconhecíveis: são os únicos que andam nus e pintam seus corpos. Este museu está no prédio originalmente dedicado à US Custom House. Apreciamos a bela rotunda – uma sala grande com pinturas que contam um pouco da história da América. Este passeio é grátis!

Subimos a avenida Broadway e demos de cara com o touro símbolo da Wall Street.  Uma concorrida fila para fotos – preferimos fotografá-lo mais de longe, sem fila. Almoçamos por ali mesmo – uma salada maravilhosa, tipo “monte sua salada”, numa Deli local.

Continuamos seguindo pela Broadway e chegamos à Trinity Church – uma igreja (episcopal) histórica! Dos lados Igreja, um cemitério, onde estão os túmulos dos heróis da Guerra da Independência e de outros fieis. Algumas lápides já têm seus dizeres apagados pela ação do tempo… De lá, fomos para o Memorial 11 de setembro.

Um passeio emocionante. Os nomes de TODOS os que morreram no ataque terrorista foram colocados em duas espécies de piscinas, onde jorra água para baixo todo o tempo. Muitos bombeiros (343, para ser exata) morreram tentando salvar vidas; nomes de mulheres “and her unborn child”, foram os que mais me emocionaram. No Visitor’s Center, uma lojinha de souvernirs. Por óbvias razões, não quis comprar nada, principalmente depois de assistir um filminho com os parentes de vítimas, que tem até uma mensagem de esperança com a reconstrução das torres (que não serão gêmeas). Havia ainda uma exposição com objetos e histórias de vítimas. Saímos de lá tristes, meio sem rumo… A verdade é que depois deste atentado os EUA nunca mais foram a mesma nação. Mas ainda demonstram ao mundo que são fortes e unidos, reconstruindo as torres. De fato, é um país admirável.

Voltamos na Av. Broadway e saímos na Wall Street, onde vimos o monumento a George Washington, bem no local onde ele tomou posse como primeiro presidente dos Estados Unidos da América. E pudemos ver, mas não nos aproximar, da Bolsa de Valores. A área tem segurança militar, nenhum veículo entra, só gente caminhando.

Dali, voltamos e jantamos num restaurante mexicano “Maui Tacos” – agradabilíssima surpresa – e fomos para a Macy’s. Percorremos três dos nove andares da loja e fizemos umas compritas. Sem ter mais força nas pernas, voltamos ao hotel para nosso merecido descanso.

IV – A PERFECT DAY

 Como a previsão do tempo avisou, choveu. Rumamos para o American Museum of Natural History. Pegamos o metrô praticamente na porta do hotel e descemos praticamente na porta do museu.

Decidimos aguardar a próxima visita guiada, que dura cerca de uma hora. Como ainda faltava pouco mais de meia hora, ficamos apreciando uma exposição sobre o espaço. Admirei as sessenta luas de nosso sistema solar e descobri que meu peso no Cometa Halley seria igual a 0,190 pounds.  Vimos lindas imagens do homem na Lua e admiramos um meteorito que caiu nos EUA em tempos pré-históricos, alguns milhares de anos após a formação do planeta. Enorme, puro ferro.  Ainda tivemos tempo de apreciar a Rotunda Roosevelt, com duas ossadas de dinossauros. A sala lotada de gente e as ossadas imensas nos impossibilitaram fotografar. Nos últimos minutos antes da visita ainda apreciamos uns elefantes africanos expostos na sala African Mammals, onde estava marcado o início da visita guiada.

Nosso guia era um professor de inglês aposentado e nosso grupo contava com seis pessoas: uma família canadense (os pais e uma filha), outra jovem canadense e nós, um casal brasileiro. Começamos nossa visita guiada no quarto andar, na sala dos dinossauros. Foi legal ver as réplicas e alguns fósseis originais expostos. No alto da sala, aves – clara sinalização da atualidade dos dinossauros. Como bem disse nosso guia, provavelmente apenas os vegetarianos não comeram dinossauros. No terceiro andar, vimos do alto o hall dos mamíferos africanos. Nosso guia deu especial atenção aos elefantes e aos gorilas, já no segundo andar. Sobre estes últimos, aprendi que não são agressivos e que se deve evitar encará-los. Eles se defendem.  Os dioramas desta sala são simplesmente perfeitos e, dependendo do ângulo da foto, você pode parecer parte da cena. Um espetáculo! Passamos pelo Hall of Ocean LifeHall of Biodiversity, pela Grand Galery e, finalmente, chegamos ao Hall of Human Origins, onde nossa visita guiada ganhou um ar filosófico.  Nosso guia falou de símbolos, cultura, linguagem falada, um pouco de biologia (especialmente a respeito da perda de pelos em nossa espécie em relação aos nossos ancestrais). Enfim, fechou nossa visita com chave de ouro. Acabou durando uma hora e meia. E valeu a pena, apesar de eu já saber de muitas coisas mostradas. Mas a discussão filosófica foi um incremento à parte.

Ao fim da visita, almoçamos num café no primeiro andar e, em seguida fomos passear pelo museu. O que mais impressionou foram os dioramas. Muitíssimo bem feitos, parecem cenas reais, vivas. O triste de tudo isso é a quantidade de animais mortos para este propósito, incluindo filhotes – covardia. Well, na década de 1920, isso era considerado “aceitável”. Fiquei muito impressionada com as salas North American MammalsHall of BiodiversityNorthwest Coast Indians – todas no primeiro andar. No segundo andar, vimos o calendário maia ORIGINAL, os dioramas perfeitos dos mamíferos africanos, aves do mundo e o Hall of Asian People (bonecos de cera perfeitos – deviam ter feito assim com os animais também!).  Infelizmente, não tivemos tempo de apreciar com mais cuidado e atenção o terceiro e quarto andares. Só gastamos mais uns trinta minutos na lojinha de souvernirs, onde encontrei um caderninho de notas cuja capa tinha manuscritos e a assinatura de Charles Darwin. Tive que comprar!

À noite… The Phantom of the Opera! Nunca vi nada tão lindo, tão harmônico, tão perfeito. Com uma produção magnífica, é o show que está em cartaz por mais tempo na história da Broadway. Há duas apresentações por dia, exceto às segundas-feiras.  Faltam-me palavras para descrever a grandeza do espetáculo, a emoção que senti. O Teatro Majestic é belíssimo, digno da grandiosidade da peça apresentada. Os atores / cantores são fantásticos e a história belíssima! Saímos do teatro e a rua era um agito só. LOTADA! Todas as peças começam e terminam mais ou menos ao mesmo tempo e é muita gente na rua…

Fechamos o dia com um delicioso jantar no Hard Rock Cafe. “Encaramos” uns vinte minutos de espera – tempo passado agradavelmente visitando uma exposição sobre o rock e assistindo os mesmos clipes que rolavam lá dentro. Atendimento de primeira, muito boa música, comida excelente (comi o tradicional New York Strip Steak) e ainda voltei com uma taça de margarita da casa! AMEI!

Chegamos ao hotel à uma da madrugada e eu posso afirmar que o dia 27 de janeiro de 2012 foi meu dia perfeito!

V – A SHOPPING DAY

O que dizer de um shopping day? Em primeiro lugar, a localização do hotel onde está hospedado é fundamental. Ter opções (boas) de lojas próximas é essencial. O hotel onde nos hospedamos era cercado por: Empire State Building – Macy’s – Madison Square Garden – Times Square. Ou seja: ótima localização. Dependendo do quão pesadas forem as compras, fica fácil ir deixando-as no hotel.  

Em segundo lugar, não se esqueça de desbloquear seu cartão de crédito para uso no exterior.  Meu dinheiro do Travel Money acabou e eu me lembrei que me esqueci de desbloquear meu cartão de crédito. Por sorte, ainda tinha cash suficiente para as refeições até o dia da volta e, principalmente, meu prevenido maridão por perto.

Em terceiro lugar, saiba exatamente o que comprar: cuidado com a shopping fever! No mais, esteja munido de um bom tênis e boas compras! Particularmente, nossas compras se resumiram a presentes e encomendas.  Para mim, o que comprei de mais caro foi um casaco Ralph Lauren e um tênis.

Terminamos nosso dia num aconchegante restaurante italiano, Radicchio Pasta & Risotto, na 53th st. Excelente comida, bom vinho, muito bom atendimento e ótimo preço! Fomos e voltamos de metrô, um jeito fácil, rápido e barato de se locomover em NY.

Em tempo: não somos chegados a outlets

VI – AN AMAZING DAY

Em nosso último dia na cidade, fomos para Downtown. Decidimos seguir o passo a passo do passeio a pé sugerido pelo guia da cidade que compramos aqui no Brasil mesmo.

A região é fantástica! As residências datam da década de 1850 e, de acordo com o guia, “faz tempo que os moradores do Greenwich Village formam a vanguarda do liberalismo americano”.

Por ser domingo, ficamos impedidos de entrar nas lojas de discos antigos e sebos. Ainda assim, aproveitamos várias surpresas agradáveis. Saímos um pouco da rota sugerida e fomos até o Rio Hudson, cuja margem é agradabilíssima para correr, caminhar e andar de bicicleta. O lugar é bonito, mas ventava demais, um vento gelado e não conseguimos ficar lá por muito tempo. Rumamos então para a Igreja St. Luke-in-the-fields, onde ficamos maravilhados com o lindo jardim! Como era inverno, muitas plantas estavam secas, mas mesmo assim foi possível desfrutar de uma suave beleza.

Do jardim, seguimos para a Commerce Street, até o Cherry Lane Theater, um badalado teatro off-Broadway. Essa rua é linda, toda de casas antigas. O teatro foi inaugurado por uma poetisa que vivia ali perto, na Bedford Street, na casa mais estreita da cidade. Ao lado dela, a casa mais antiga e em frente às duas, um restaurante de comida brasileira.

Alcançamos a Christopher St. e atravessando a 7th Ave., chegamos ao Christopher Park. Um parque minúsculo, mas com um significativo símbolo do bairro: a escultura Gay Liberation, de George Segal.  Continuamos caminhando pela Christopher St. e nos deparamos com a Gay St. No ano de 1969, essa região foi palco de manifestações em favor da liberdade sexual.

Caminhamos pelas ruas do bairro, com casas lindas e centenárias e alcançamos a 6th Ave., bem na esquina da Jefferson Market Library.  Situada no prédio do antigo fórum construído em 1877, sua torre era usada como ponto de observação de incêndio. Pegamos a 5th Ave. e chegamos à Washington Square, onde apreciamos o Washington Memorial Arch. Havia manifestações a respeito do sistema público de saúde, além da famosa “Ocupy the Wall Street”.  Sentamos em um dos bancos do Washington Square Park, que foi local de execuções públicas até o século XIX. Descansamos um pouco e tendo concluído o roteiro de nosso guia, decidimos passar o restante da tarde no Metropolitan Museum of Art – Met.

Pegamos o metrô errado e precisamos caminhar até a outra estação. Ao alcançarmos a rua, uma agradabilíssima surpresa: estávamos no Soho! Movimento, trânsito, lojas abertas em pleno domingo!  Paramos no Café Bari e almoçamos pizza e salada, que tinha até queijo feta. Aí sim, alcançamos o metrô e descemos perto do Met.  O museu fechava às 17:30h e tivemos apenas duas horas para apreciar um mundo de maravilhas artísticas de todos os tempos! Foi pouco. Nestas duas horas, conseguimos ver algumas galerias do primeiro andar (que é o mais rico). Vimos a galeria de arte grega e romana, onde apreciamos obras que se encontram nos livros de história. BELO! E fantástica oportunidade de ver as peças originais – não há réplicas expostas!

Vimos a gigantesca galeria de arte egípcia, que contava com túmulos de reis, onde podíamos entrar e apreciar.  Muita riqueza, muita beleza, uma cultura admirável daquele povo!  O ponto alto foi o templo de Dendur, presente do governo egípcio ao governo americano já no século XX. IMPRESSIONANTE! O mais legal é que os arquitetos do museu construíram esta área de frente para o Central Park, com luz natural, procurando aproximar o máximo de como seria lá no sítio do templo, no Egito.

Do Egito Antigo, fomos para a Idade Média, com suas imagens de santos e crucifixos, ostentando ouro e pedras preciosas e ainda alguns vitrais. Saindo desta galeria, nos deparamos com a galeria Arms and Armor. Surpreendente! Uma exibição de armaduras e armas dos exércitos europeus durante a Era Medieval. Infelizmente, não deu para apreciar quase nada; os seguranças já estavam avisando a todos que o museu estava fechando. Tivemos tempo apenas de passar na lojinha para comprar souvenirs, o que incluiu um original álbum de fotografias estilo Cartes Postales.

Voltamos para o hotel de táxi, num daqueles yellow cabs. Carro moderno, híbrido combustível-bateria elétrica, o único ruído que faz é do atrito dos pneus no chão.

Foram férias maravilhosas! Deixou vontade de voltar… Quem sabe um dia?

ALGUMAS DICAS PARA QUEM QUISER VISITAR NEW YORK

1. Na chegada do aeroporto JFK há oferta de táxis, inclusive com o argumento que o trem demora mais e é mais caro. Arriscamos e fomos de trem: rápido, seguro, confortável e barato – big mistake seria se tivéssemos caído naquela lorota. Pegue o Air Train até o Jamaica Center. Chegando lá, compre um metro card de US$ 70,00 – com US$ 5,00 você paga esta passagem e o restante você e mais uma pessoa andam de metrô pela cidade por cinco dias!  No Jamaica Center, compre um bilhete de trem (optamos por comprar um de ida e volta – US$ 19,50 por pessoa) para Penn Station, que fica em Midtown, no Madison Square Park. No nosso caso, seguimos daí para o nosso hotel a pé.

2. Café da manhã no hotel sai bem caro! Mas há diversos lugares na cidade, onde é possível fazer uma ótima refeição por um preço mais em conta.

3. Evite fast foods.  Há restaurantes na cidade para todos os gostos e de todos os preços.

4. Respeite as sinalizações de trânsito e procure falar baixo, principalmente nos museus.

5. Os americanos novaiorquinos são legais. Você recebe cumprimentos e sorrisos gratuitos nas ruas – inclusive, recebi um largo sorriso e um “How are you doing?” de um policial na saída do Centro de Visitantes do Memorial 11 de setembro, que alegrou meu dia. Além disso, os novaiorquinos gostam de ajudar. Se você precisar, peça ajuda sem medo. Se não precisar, eles simpaticamente se oferecem assim mesmo para ajudá-lo. Não se preocupe: eles fazem isso gratuita e prazerosamente.

6. Vá de metrô para qualquer lugar. Rapidinho você alcança qualquer ponto turístico ou restaurante em Manhattan. Adquira um mapa com as linhas de metrô. Tem grátis em qualquer lugar por lá.

7. Para apreciar as regiões da cidade, vá a pé. Adquira um guia da cidade com sugestões de passeios a pé antes da viagem. Vale a pena!  Planeje o que fazer em cada dia para não perder tempo!

8. Vá a um show da Broadway.  No Times Square Visitor’s Center, você pode adquirir ingressos e, inclusive, ficar sabendo de promoções.  Nós, por exemplo, compramos dois ingressos pelo preço de um em um ótimo lugar no teatro.

9. Enjoy it!

FOTOS AQUI.