Da minha janela

Da minha janela

Da minha janela vejo a vida cotidianamente.
Vejo domésticas chegando prontas para o batente.
Vejo pequenas crianças dentro de vans tomando assento,
Amanheça o dia ensolarado e quente ou frio e cinzento.

Da minha janela vejo a vida passar diligente.
Vejo a grama que foi verde esturricada sob sol quente.
Vejo o alegre cão saltar feliz, livre do apa(e)rtamento,
Sentindo inebriante liberdade ao sabor do vento.

Da minha janela vejo os formosos ipês em flor
Contrastando com a grama seca e o céu cor de anil.
Em breve, virão as chuvas e a brisa primaveril.

Na minha janela, cedo invade o sol com seu calor.
E é da minha janela que te espero em noites de luar,
Em noites de tempestade ou quando quiseres me amar…