Nunca será

Dos meus olhos lacrimejantes
As gotas desfazem o escrito
Do amor que já foi infinito
Da antiga alegria de amantes

Se agora as palavras me escapam
E nem pronuncio o teu nome
É porque a dor me consome
De amarguras que me esfarrapam

Não mais sinto aquele perfume
Minha inspiração se resume
A este inútil blablablá

Minha pena vai imprecisa
O verso não se concretiza
Meu poema nunca será