A música que tocava sozinha
“Vivo de vento” — Arlindo adorava dizer. Afinal, sua profissão era muito especializada. Viajava por todo o litoral, à procura dos lugares onde o vento faz a curva. Perfeito para instalar uma, às vezes, duas flautas. As noites de luar nas aldeias vizinhas nunca mais foram as mesmas, ao som da música que tocava sozinha.
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